do não

Vejo flores e raios
de luz tão raros
em meio ao caos e tristeza.

Acordo e sinto o cheiro da terra
das flores, da vida
dou bom dia para Deus e agradeço mais um dia
dou graças por abrir os olhos e simplesmente viver

Vou com a maré, sem a maré,
com a lua cheia ou vazia
mas vou.

Fico paralizada diante de decisões simples
e trato com desenvoltura as mais complicadas
vivo sorrindo como quem é feliz
e fico triste com a felicidade

sou do contra, do outro, do não
apesar de sempre dizer sim.

Ah, que se dane.

1 comentários:

  psique depre

21 de setembro de 2011 às 10:51

Amei seu poema...sinto-me muitas vezes assim; paralisada diante de coisas simples e no entanto, as vezes resolvo coisas tão complicadas... postei no seu blog e gostaria muito que vc e outros possam me responder.