A raiva é obra do acaso
de um coração ferido, de uma noite mal dormida
de uma foda mal dada, de um dente doído
Na verdade ela é mágoa
Dos que se foram, dos que partiram
De tudo que acabou e deixou um puta de um vazio aqui dentro.
Não me chame de meu amor.
Nem de querida, nem de anjo.
Nem gata, muito menos princesa.
Essas palavras parecem um insulto em sua boca.
Não perca seu tempo com elogios vazios
(que na verdade, só servem para preencher as lacunas de silêncio)
Não vem com essa, eu não acredito.
Não tenho saco para joguinhos.
Nem para começar, nem para continuar.
Não tenho saco para entrelinhas.
Nem para tentar descobrir o que quer dizer.
Esqueçe, não vou mais fingir. Para ninguém.
E não tenho saco para terminar isso aqui.
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